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Data de Postagem: quinta-feira, 22 de outubro de 2009 19:00
Autor: Hermes C. Fernandes
Assunto: Amando coisas, usando pessoas
     
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   Hermes Fernandes Há uma frase   encontrada em muitos adesivos de carro que diz: "Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho".   Pode parecer um algo inocente, e até coerente, mas no fundo expressa um dos   maiores mal-entendidos da história humana. Trata-se da coisificação do   amor.  As coisas   estão aí para serem usadas, e não amadas. Enquanto que as pessoas deveriam   ser amadas, em vez de usadas. Portanto, há aí uma inversão de valores. Esse   tipo de amor é completamente antagônico ao tipo de amor apresentado nas   Escrituras. Não devemos investir afeição demasiada naquilo que possuímos,   posto que tudo isso é passageiro. Somente o amor às pessoas é maior do que a   morte, sobrevivendo a ela.[1]           Pelo fato da   alma humana ser eterna, seu amor deve ser devotado a algo igualmente eterno.   Razão pela qual o apóstolo João nos alerta: "Não ameis o mundo, nem o que há   no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele (...) Ora, o   mundo passa, e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus   permanece para sempre".[2]  Em vez de   amar as coisas deste mundo, devemos e podemos usá-las, sem jamais abusar   delas,"pois   a aparência deste mundo passa".[3]  Não devemos   usar pessoas para alcançar as coisas que amamos. Devemos, sim, usar as coisas   para beneficiar as pessoas que amamos. Como disse John Piper, "dedicar sua vida a confortos e   prazeres materiais é como jogar dinheiro pelo ralo. Investir a vida no   esforço do amor rende dividendos de amor insuperáveis e intermináveis".   E mais: "Há mais   felicidade em amar do que em viver no luxo!"[4] E ele   arremata: "Os prazeres   mais profundos e satisfatórios que Deus nos dá pela criação são dádivas   gratuitas da natureza e de relacionamentos amorosos com pessoas".[5]           [1] Cantares 8:6 [2] 1 João 2:15,17 [3] 1 Coríntios 7:3 [4] Piper, John,   Teologia da Alegria, Sheed Publicações, 2001, p.105 [5] Ibid. p.159
 Extraído do livro "Amor   Radical", de autoria de Hermes C. Fernandes | 
 
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Esse é um dos melhores blogs que já visitei. bjs
ResponderExcluirOlá João!
ResponderExcluirFiquei muito contente em ver um artigo nosso publicado em seu abençoado espaço. Já estou seguindo!
Aproveito para lhe convidar a conhecer o meu blog, caso ainda não o conheça, e se desejar segui-lo, será uma honra.
www.hermesfernandes.blogspot.com
A propósito, assisti ao video sobre o Espírito Santo, e achei muito interessante sua abordagem.