“Para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” 1 Pedro 1:7
Um jovem pastor muito confuso, cuja fé foi destroçada, me ligou na semana passada pedindo oração e aconselhamento. Ele foi salvo durante o reavivamento hippie no final dos anos 60 e está no ministério há mais de 15 anos. Com o passar dos anos ele ficou profundamente impressionado com os evangelistas de TV e com o seu sucesso em alcançar as massas. Usando métodos semelhantes ele havia levantado uma igreja de aproximadamente 300 membros.
Quando alguns evangelistas da televisão passaram por um exame minucioso e foram descobertos em pecado, sua fé ficou abalada. Simultaneamente a doutrina da prosperidade começou a desiludi-lo e à sua igreja, e mais dúvidas foram se instalando.
Então ele se envolveu com um grupo independente que acreditava representar um novo mover de Deus na terra – profetas! Todos estavam profetizando para todos. A maioria das profecias não se realizavam, mas algumas significativas se realizaram, e isso o impressionou. Como isso poderia estar errado se algumas profecias se cumpriam? Mas havia algo que perturbava sua alma, e que aumentou quando eles introduziram uma coreografia com balé nas convenções e igrejas associadas.
Recentemente ele compareceu à uma dessas convenções, e teve que abandonar a reunião porque era um circo de adulação pessoal em nome da profecia. Os líderes se levantavam, e profetizavam grandes coisas uns para os outros como se fossem guiados por um espírito invisível que dizia: “Você faz boas profecias para mim e eu profetizo coisas boas para você”. Era carnalidade, auto-exaltação e frivolidade. Ele abandonou o local com a fé completamente abalada. Outro suposto mover de Deus nada mais era que um desapontamento.
Ele disse: “Minha igreja ficava comigo por horas trovejando em línguas sobre nossa cidade: amarrando fortalezas, principados e potestades. Nós amarramos o inimigo do leste, oeste, norte e sul, mas a cidade ficava pior. Não há evidência de mudança!”.
“Tenho ouvido muitas vozes. No mês passado escutei uma suave voz me dizendo: ‘Meu filho, a partir de hoje libero todos os fundos financeiros que você precisa. Você nunca mais terá falta de recursos!’ Isso não aconteceu e a situação financeira piorou. Agora estou com medo de ouvir qualquer voz; estou duvidando da validade das línguas e não quero nunca mais ouvir falsas profecias.”
Ele prossegue: “Minha fé está se abalando. Amo ao Senhor, mas não sei mais no que acreditar. Sinto-me tão deslocado. Às vezes, penso que isso vai ter de ser apenas entre Jesus e eu, porque estou muito cauteloso para não cair em outro engano”.
O teste de fé desse pastor não é uma experiência isolada. Agora mesmo multidões dos filhos de Deus estão agüentando as mais duras provas de fé desde que vieram a Cristo. Sua fé tem sido lançada no teste de fogo. Satanás tem enviado um ataque poderoso na fé dos escolhidos. Isso se tornará mais quente e mais intenso nos dias de tribulação que virão. Pedro previne sobre “…tempo …sejais contristados por várias provações” (1 Pedro 1.6).
Paulo, escrevendo a Timóteo, diz: “Esta instrução te dou, meu filho Timóteo…combatas o bom combate, conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, havendo rejeitado, vieram a naufragar na fé” (1 Timóteo 1:18 e 19). Devemos lutar para manter a nossa fé. Não podemos ceder quando vier o ardente teste, ou isso nos levará certamente ao naufrágio.
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Os Filhos de Israel Não Passaram na “Prova da Fé”
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Quando o fogo foi aplicado e a prova se tornou intensa, os israelitas se dobraram, sucumbindo a um espírito de descrença.
“Por isso me indignei contra essa geração, e disse: Estes sempre erram em seu coração, e não conheceram os meus caminhos. Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo. Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado. Temo-nos tornado participantes de Cristo, se é que guardamos firmes até o fim a confiança que desde o princípio tivemos. Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação. Ora, quais os que, tendo-a ouvido, o provocaram? Não foram todos os que saíram do Egito por meio de Moisés? E contra quem se indignou por quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos corpos caíram no deserto? E a quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão aos que foram desobedientes? E vemos que não puderam entrar por causa da incredulidade” (Hebreus 3: 10-19).
A fé deles não se tornou “mais preciosa do que o ouro” mas, antes, o fogo da provação os endureceu na incredulidade. Os corpos de uma geração inteira caíram no deserto. Acabaram como um povo abandonado por Deus, cegos, amargos, cheios de incredulidade. “E vemos que não puderam entrar por causa da incredulidade”.
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Fé Não É Ausência de Aflição e Sofrimento!
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Não é expressão de dúvida chorar ou ser esmagado por um problema. Oh, quantos jogos mentais fazemos cada vez que enfrentamos grandes testes ou provações. Nós negamos nossos sentimentos, e tentamos apagar todos os pensamentos de aflição. Alguns cerram os dentes, respiram fundo e permanecem imóveis, imperturbáveis; e dizem com um sorriso: “Meu coração está tranqüilo; eu creio; estou bem, está tudo bem”. Mas o tempo todo seus corações os condenam, porque na realidade estão pesados e aflitos. Pedro falava a cristãos que eram “pelo poder de Deus…guardados, mediante a fé”. Eles se alegravam no Senhor, “ainda que no presente…sejais contristados por várias provações”.
Estar “contristado” significa grande tristeza, pesar ou sofrimento. Jesus, no Getsêmani, demonstrou sofrimento e contristamento. “…(Jesus) começou a entristecer-se e a angustiar-se muito…Então lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte” (Mateus 26:37-38).
Aflição e dúvida não são a mesma coisa. Dúvida é a crença ou o medo de que a aflição vencerá, que irá esmagar e destruir – que a provação o derrubará.
Fé é o meio pelo qual nos livramos da aflição. É a firme crença de que o “tempo” de pesar ou da tentação não irá ferir, superar ou destruir você. A fé descansa na promessa de que Deus dará o escape.
Aflição pode cair subitamente sobre mim na forma de imprevisíveis ataques demoníacos, tempestades que agitam as ondas e batem no meu barco, provocando em mim um período de peso no coração, ou momentos de pânico. Mas eu olho para Jesus e a fé diz: “Eu não estou em perigo porque Jesus está comigo no barco!”.
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A Fé Não Pode Se Divorciar do Eterno Propósito de Deus
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Canaã era o tipo de representação do propósito eterno de Deus. Desde o início Deus tem procurado um povo que Ele pudesse trazer para o Seu descanso, para a plenitude em Jesus.
“Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia. Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4:8-9). O que Deus prometeu, na maioria das vezes, ainda não foi reclamado.
O propósito de Deus não é simplesmente livrar as pessoas de seus pecados e tirá-las do Egito, nem testar sua lealdade no deserto – isso não é nem a metade. Deus está interessado em muito mais do que livrá-lo de alguma crise atual, após a qual você testificará: “Ele me salvou! Ele me livrou! Eu estava numa situação desesperadora e Deus abriu um caminho!”. Não, não é só isso! Há uma glória maior. O propósito eternal de Deus é trazer a Cristo um povo que O considere como sendo tudo aquilo que alguma vez necessitarão. Ele deve ser o fim da fé. Ele é um Pai amoroso e não o deixará sofrer além do que você possa suportar, mas dará o escape em qualquer tentação; mas isso não é o suficiente! Simplesmente escapar das provações não é triunfar na fé.
Em dez crises isoladas, os israelitas provaram a fidelidade do Senhor em livrá-los; mesmo que ainda não estivessem “na terra”. Eles não O conheciam ou entendiam Seus caminhos.
Muitos de nós, como os filhos de Israel, temos sido livrados vez após outra de um problema atrás do outro, nos vendo “fora” de perigo, mas não “no” descanso. – Nós não temos aprendido de Jesus e como descansar n’Ele porque falhamos em ver o propósito eterno de Deus nessas coisas. Nossas lutas não são acidentes, elas são permitidas por Deus porque Ele está tentando produzir algo em nós. Ele tem um plano e um propósito para nos levar a algum lugar.
Quando caímos em provações ou problemas, a nossa reação é: “Ai! Eu devo ter entristecido a Deus. Eu fiz alguma coisa errada e agora estou pagando pelo pecado ou falha cometida, seja qual ela for”. No entanto, mais importante do que o motivo pelo qual veio a provação, é como nós reagimos em meio à ela.
Os gigantes da Terra Prometida não eram resultado do pecado de Israel, nem as cidades muradas ou as carruagens de ferro. Eles eram oportunidades para se contemplar o poder de Deus triunfando sobre o inimigo. Muitas de nossas aflições não são resultado de queda pessoal – mas, como os gigantes, são poderes opositores do diabo para nos conservar fora do lugar de descanso em Cristo.
A razão pela qual tenho me oposto tão veementemente ao evangelho da prosperidade dos dias modernos, é porque muito dele tem sido divorciado do propósito eterno de Deus, o qual é ser moldado em santidade à imagem de Cristo. Você não consegue tomar o leite e o mel, as coisas boas prometidas, enquanto não estiver “na terra”. Muitos desejam todas as bênçãos sem entrarem lá, sem guerra espiritual e vitória sobre a carne, o que é exigido de nós para entrarmos em Sua vida!
Todas as riquezas estão em Cristo Jesus. N’Ele reside toda a plenitude da Divindade; e quando você verdadeiramente entra em Cristo, descobre então verdadeiras riquezas. Nós perdemos totalmente o fio da meada se pensamos que a herança de Israel era terra, propriedades. Foi muito, muito mais. O Senhor mesmo devia ser a herança deles.
Ele os trouxe a um lugar onde teriam oportunidade para viver inteiramente consagrados ao Senhor, sem nenhuma outra fonte para suprir todas as suas necessidade. Era um lugar onde Deus poderia revelar-se como Todo Suficiente. “Resta entrarem alguns nele” (Hebreus 4.6). Esse ainda é o propósito de Deus para nós – nos fazer ingressar: em Jesus e à uma total dependência d’Ele, sem nenhuma confiança firmada na carne.
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O Grupo de Calebe
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Em Números 13 e 14 encontramos a linguagem e definições de descrença e verdadeira fé. Os dez espias que entraram na Terra voltaram com o relato do que tinham visto. “Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel…O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, mui grandes e fortificadas” (Números 13:27-28).
Calebe, a voz da fé, disse para o povo: “Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela”.
O povo gritou, com medo e incredulidade: “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E, diante dos filhos de Israel, infamaram a terra que haviam espiado, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra que devora os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes” (Números 13:3l-33).
Essa é a linguagem da descrença. “Nós não estamos aptos para enfrentá-los desta vez! Esta crise é diferente. Ela vai nos devorar! Não há como nos levantarmos contra esse inimigo. Já experimentamos outras vitórias, mas essa situação é pior, e muito acima de nós!”.
Conseqüentemente um choro de incredulidade elevou-se de toda a congregação. “Vamos voltar, não podemos com eles. Há muitos inimigos fortes; não dá pra continuar”(v. Números 14:1-4).
E novamente – a fé fala: “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa…o Senhor…nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel” (Números 14:7-8). Apesar de que os filhos dessa geração incrédula mais tarde tenham entrado – eles nunca possuíram plenamente a terra. Se eles tivessem ido ao descanso verdadeiro, o Senhor não estaria falando ainda de um descanso não reclamado.
Ainda permanece para nós um lugar em Cristo onde interrompemos todo nosso trabalho e esforço próprio: deixamos de confiar no homem; paramos com as manipulações, com a luta e o empenho para que as coisas aconteçam. Antes que o Senhor venha, Ele tem que ter um povo que entre, um povo que usará a fé para derrubar tudo que os mantém longe da plenitude de Jesus.
É para isso que serve a provação. Deus quer saber o que está no seu coração. É o medo dos gigantes e o desejo de voltar ao Egito ou um abandono do Senhor e do cuidado que Ele tem com você. Satanás não quer um povo que cesse suas obras e dependa totalmente de Jesus como Senhor.
Calebe compreendeu os propósitos de Deus. Ele sabia que o inimigo não tinha poder para impedir o povo de Deus de entrar se eles avançassem em fé. “Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco; não os temais” (Números 14:9).
Satanás está usando aquele gigantesco problema que você enfrenta não para lhe conservar rasteiro, mas para deixá-lo de fora! Não é um julgamento isolado; é o inferno inteiro se enfurecendo contra você para impedi-lo de ingressar na plenitude de Cristo, a um lugar de descanso, à uma vida de confiança, e a um caminhar de paz sob o Seu senhorio.
Todo o céu e o inferno lhe observam quando você se coloca às margens do Jordão. Como lhe verão olhando para o futuro? Você parecerá descrente e dirá: “Se ir com Jesus até o fim significa uma grande batalha de sofrimento, o coração ardendo e tantos problemas gigantescos… eu vou voltar! Ao menos eu posso farrear, beber, ficar dopado e encontrar um pouco de paz”. Ou, a fé prevalecerá e você diz: “Não me rebelarei! Não temerei o que me possa fazer o homem. Meus inimigos não têm poder, porque o seu poder foi esvaziado! Pela fé meu Deus irá devorá-los, pois Ele está comigo. Vou entrar!”.
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Caminhar com Jesus é um Assunto Muito Importante para Deus
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“Apesar disso, toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do Senhor apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel. Disse o Senhor a Moisés: Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele? Com pestilência o ferirei e o deserdarei; e farei de ti povo maior e mais forte do que este” (Números 4: 10-12).
Moisés apelou para a longanimidade e grande misericórdia de Deus orando: “Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia…Tornou-lhe o Senhor: Segundo a tua palavra, eu lhe perdoei. Porém…” (Números 14:19-21).
Que tragédia! Serem perdoados, e mesmo assim serem deixados para morrer num deserto árido e desesperante, impedidos de entrar na terra da promessa.
Você tem ouvido a respeito da doutrina da segurança eterna: “Uma vez perdoado, sempre perdoado”. Essa não é a questão. A questão aqui não é o perdão, mas entrar na herança de Cristo. Aqueles filhos de Deus foram totalmente perdoados mas – por causa de sua incredulidade, de sua má vontade em prosseguir, entrar – eles passaram o resto da vida perdoados, mas desprovidos da intimidade com Deus. Eles tinham somente uma religião morta, uma forma de piedade sem poder. Era um povo perdoado, mas sem ter para onde ir.
Eles nunca verão a glória do Capitão do exército do Senhor derrubando muralhas. Eles nunca irão desfrutar do frescor dos rios, dos pastos verdejantes ou das vitórias “na terra”. O leite e o mel da plenitude nunca serão deles.
Há literalmente milhões de cristãos exatamente neste lugar hoje. Deus os trouxe a um lugar de decisão, chamando-os para um caminhar mais profundo, um andar de fé completa, deixando para trás a morte do deserto. É um chamado para a obediência, devoção e dependência -através da submissão ao Senhor como capitão.
Eles ouviram um “Calebe” em algum lugar chamando-os para continuar a confiar em Deus para a vitória sobre o eu e a carne. Deus está trabalhando em suas vidas, mas eles se fixaram no perdão sem crescimento. Continuam vivendo vidas rasas – na infelicidade, desligados da real obra do Espírito Santo. São deixados para uma vida de tédio espiritual, aridez e morte!
“Nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto…nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que me desprezaram a verá. Porém o meu servo Calebe…eu o farei entrar a terra” (Números 14:21-24).
Deus está sempre “se movendo” com um povo, o grupo de Calebe. Mas estes que continuam são aqueles cuja fé suporta o fogo. Eles se mantêm firmes quando o quadro é desesperador.
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Fé Após O Fato Consumado Não É Aceitável
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Depois de ouvirem a advertência sobre seus cadáveres que seriam abandonados no deserto, os israelitas foram dormir. “E na madrugada seguinte subiram para o alto da região montanhosa, e disseram: Subiremos ao lugar que o Senhor prometeu, pois cometemos pecado” (Números 14:39-40).
Mas o teste havia acabado, o fogo estava morto. Eles tinham fracassado em face das pequenas chances. Era tarde demais.
O Senhor terá um povo que confia nEle em meio ao fogo, e que O glorificará quando testado. Não é fé obedecer quando a provação já acabou – isto é presunção. Fé depois do fato consumado não existe.
Em Lucas 18:8 Jesus pergunta: “Quando…vier o Filho do homem, achará fé na terra?”.
Ele encontrará fé em favor de direitos, fé para bênçãos, fé para prosperidade – mas o que Jesus está realmente perguntando é isso: Acharei Eu fé que leve as pessoas dos últimos dias a se renderem inteiramente a Mim? Quantos irão comigo para um caminhar submisso à vontade de Deus? Haverá pessoas como Paulo que considerou tudo esterco para ganhar a Cristo? Terão fé para continuar numa vida de dependência exclusiva de Mim?
Finalmente, em Hebreus 11:1 nós lemos: “Fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem”. Esta certeza, esta prova é a Palavra de Deus! Jesus é a Palavra. A palavra escrita segura e registra toda a prova de que iremos necessitar. Descanse na certeza! Conte com a prova ! Ninguém entra sem conhecer a Palavra.
“Temamos, portanto, que, tendo-nos sido deixada a promessa de entrar no seu descanso, suceda parecer que algum de vós tenha falhado…Ora, nós, os que temos crido, entramos no descanso” (Hebreus 4:1-3).
David Wilkerson/1990
Fonte: www.tscpulpitseries.org
Fonte: www.tscpulpitseries.org
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