quinta-feira, 5 de junho de 2008

Constelação do Dragão

Draco (Dra), o Dragão, é uma constelação do hemisfério celestial norte próximo do pólo celeste norte O genitivo usado para formar nomes de estrelas é Draconis.

As constelações vizinhas são Ursa Minor, Camalepardalis, Ursa Major, Boötes, Hercules, Lyra, Cygnus e Cepheus.

Mitologia

A constelação de Dragão consta oficialmente no céu desde o Almagesto de Ptolomeu, publicado no ano de 148 d.C. Entretanto, trata-se de uma constelação já conhecida pelos gregos antigos desde muito tempo antes, figurando em sua mitologia.
Para comemorar o casamento entre Zeus e Hera, Gaia, a Mãe-Terra, presenteou a rainha dos deuses com uma macieira que produzia frutos de ouro (a mesma árvore da qual Éris colheu a maçã dourada que seria dado à deusa mais bela, o Pomo da Discórdia, que provocou a Guerra de Tróia). Não sabendo onde guardar tão maravilhoso presente, Hera decidiu plantá-lo no Jardim das Hespérides (as Ninfas do Poente), o lugar mais distante do mundo (segundo a então geografia grega), no noroeste da África. Como a deusa já imaginava que somente as ninfas não poderiam proteger a macieira sagrada, postou diante dela o dragão Ládon, filho de Tífon e Équidna, para auxiliá-las. Esse mesmo Ládon é um dos personagens que aparecem exclusivamente na novela ‘Gigantomaquia’, entre os filhos de Tífon, enfrentando o próprio Santo protegido pela constelação que o representa, Shiryu.
Como o último de seus Doze Trabalhos, o herói Héracles foi enviado para colher as maçãs divinas. Mas, não tendo conseguido derrotar o dragão, Héracles contou com a ajuda do Titã Atlas, que matou Ládon e trouxe as maçãs para Héracles.
Zeus elevou o dragão ao céu, transformando-o numa constelação. Para Héracles, também depois de morto, foi criada uma constelação com seu nome, postada diante do Dragão, ajoelhado frente a ele e ameaçando-o com a clava (como que a golpeá-lo).

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